Se tem uma coisa que define bem quem escolheu o estilo de vida nômade, é a habilidade de se reinventar — inclusive quando o assunto é moradia. Quem viaja com frequência sabe que hospedagem costuma ser uma das partes mais caras do orçamento, mas também uma das mais flexíveis. Com criatividade, um pouco de planejamento e abertura para novas experiências, é totalmente possível reduzir (ou até zerar) os custos com moradia enquanto se conhece o mundo e ainda faz conexões incríveis.
Neste post, a gente reuniu algumas estratégias que já viraram realidade para muitos viajantes: desde cuidar de casas em troca de estadia até participar de projetos voluntários ao redor do planeta. Pronto para morar (quase) de graça por aí?
1. House sitting: cuide de uma casa e ganhe estadia
O house sitting é, literalmente, cuidar da casa de alguém enquanto a pessoa está fora. Em muitos casos, envolve também cuidar de pets, plantas ou pequenas tarefas de manutenção. Em troca, você pode se hospedar gratuitamente em uma casa confortável — às vezes até com vista para o mar!
Plataformas como TrustedHousesitters, Nomador e MindMyHouse conectam anfitriões a viajantes. Você cria um perfil com referências, escreve sobre suas experiências e se candidata às oportunidades disponíveis. A confiança é fundamental nesse tipo de acordo, então caprichar na apresentação pessoal e manter um bom histórico de avaliações pode abrir portas pelo mundo inteiro.
Além da economia, o house sitting oferece a chance de viver como um local, explorar bairros não turísticos e até fazer amizades com os vizinhos (ou com os pets!).
2. Voluntariado: ajude e seja hospedado
Se você está disposto a doar um pouco do seu tempo e habilidades, o voluntariado pode ser a chave para experiências transformadoras. Sites como Worldpackers, Workaway e HelpX reúnem vagas em hostels, fazendas, ONGs e projetos ecológicos que oferecem hospedagem (e às vezes alimentação) em troca de algumas horas de trabalho por dia.
Você pode, por exemplo, ajudar na recepção de um hostel em Lisboa, ensinar inglês em uma comunidade na Tailândia ou colaborar em uma ecovila na Colômbia. Cada experiência é única — e é aí que está a mágica.
Além de economizar, o voluntariado permite mergulhar na cultura local, aprender novas línguas e habilidades e fazer parte de algo maior. Para muitos nômades, esse tipo de troca é o que dá mais sentido à jornada.
3. Troca de casas: ideal para quem tem um lar fixo
Se você tem uma casa ou apartamento que pode deixar disponível de tempos em tempos, considere a troca de casas (home exchange). Nesse modelo, você e outra pessoa trocam de residência temporariamente, sem custos. Pode ser simultâneo ou em datas diferentes, dependendo da plataforma.
Sites como HomeExchange e Love Home Swap são os mais conhecidos. Embora não seja a opção ideal para nômades full time, pode ser uma excelente alternativa para quem ainda mantém um endereço fixo e quer aproveitar ao máximo as férias ou períodos sabáticos.
4. Couchsurfing (ainda é possível!)
Apesar de não ser mais tão popular como antigamente, o Couchsurfing ainda existe e pode ser uma alternativa válida para estadias curtas. A proposta é simples: você se hospeda gratuitamente na casa de alguém, geralmente dormindo no sofá (ou em um quarto disponível), e em troca compartilha experiências, histórias e boa companhia.
É mais sobre a conexão do que sobre o conforto. Vale para quem está aberto a imprevistos, curte interações sociais e busca mergulhar de cabeça em novas culturas.
5. Dicas extras para reduzir custos de moradia
- Viaje na baixa temporada: hospedagens ficam mais baratas e anfitriões mais receptivos a trocas.
- Negocie estadias longas em hostels e pousadas: muitos oferecem descontos ou permutas por serviços.
- Use grupos e comunidades online: Facebook, Reddit e fóruns de nômades digitais são ótimos para encontrar oportunidades de moradia alternativa.
- Mantenha o perfil atualizado nas plataformas: isso aumenta sua credibilidade e chances de ser escolhido.
Mais do que economia, experiências
Reduzir os custos com moradia não significa abrir mão de conforto ou segurança. Pelo contrário: essas estratégias permitem viver de forma mais autêntica, conectar-se com pessoas e culturas, e transformar cada destino em uma verdadeira vivência.
Se você está em busca de liberdade, propósito e novas formas de enxergar o mundo, morar (quase) de graça pode ser só o começo da sua jornada nômade.
Lembrou de alguém? Mande para ele agora mesmo!
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